Lubrificando as engrenagens

Geou no terreno fértil da minha inspiração. Há dias que espremo meu cérebro feito um limão, mas não consigo uma gota cítrica e azeda que seja. E isso é ruim, porque quando o tempo começa a passar demais e não produzo nada de novo para o blog, minhas têmporas sofrem uma sensação incrível de aperto, como a pressão de uma morsa.
O efeito disso é um post em primeira pessoa, sem assunto pré-definido e, normalmente, que aborda os últimos acontecimentos da minha vida. Houve um tempo em que eu gostava mais de falar de mim, mas agora é diferente. Legal é reclamar, desabafar, encher as linhas de mensagens subliminares, como se estivesse berrando em silêncio, isso sim é bom.
Agora, dar uma de Jornal Nacional e noticiar os últimos acontecimentos, bah, é de uma chatice pragmática que me dá náuseas. O que me salva dessa vez é que, felizmente, as novidades são as melhores possíveis.
Acabou a novela mexicana, voltei a namorar. Àqueles que torceram, fizeram promessas e rezaram para o Negrinho do Pastoreio, alegrem-se, ó cheios de graça, suas preces foram atendidas. Amadureci um bocado nessa luta, não resta a menor dúvida. Se havia em mim algum resquício de machismo ou ignorância que impedia que eu desse o devido valor à mulher amada, este esvaiu-se nos últimos meses.
Doeu, mas foi necessário. Pode parecer contraditório, mas é melhor sofrer e errar antes, do que culminar num divórcio depois. Não que eu seja um exemplo a ser seguido por quem quer que seja, mas seria muito interessante se as pessoas avaliassem seus relacionamentos antes de contrair o matrimônio, já que ultimamente o que vemos é o contrário. Primeiro casa, depois vê se dá certo.
Falando nisso, agora chovem as expectativas: e o casório, quando acontece? Sorte que o Inter está sem técnico, assim pelo menos essa possível vinda do Felipão ofusca um pouco as especulações. Mas, é claro, são quase sete anos de história, idas e vindas, é natural que tenham curiosidade acerca da nossa união.
Em verdade, vos digo: acalmem seus corações. É um assunto que está na pauta, mas há outras prioridades a serem resolvidas antes disso acontecer. Graças à carga tributária pornográfica que há no Brasil, atualmente é preciso mais do que amor para unir as escovas de dentes. É preciso planejamento, dinheiro no bolso, um gordo FGTS e pesquisa, muita pesquisa de preços. Ou seja, por enquanto vamos apenas curtir essa fase gostosa de 're-namoro', a qual esperamos que seja o fim de um longo capítulo que habita este blog há muito tempo.
Bueno, mas o discurso leve denuncia que estou flutuando de amores. Já escrevi um sem-número de textos para a Dani, dediquei-lhe músicas, poesias, um naco polpudo do melhor da minha literatura, e hoje posso falar abertamente, sem entrelinhas, que a dita menina loura dos olhos verdes, atualmente uma mulher estonteante, diga-se de passagem, é, de fato, a mulher da minha vida.
Isso é assunto pra outro texto, porque gostaria de discorrer mais acerca da sorte que tive de encontrá-la aos 17 anos, de tê-la como minha primeira namorada e, mesmo em meio a tantos desencontros, ter a graça de ainda assim experimentar o amor dessa guria incrível.

Com o Dia dos Namorados batendo à porta, é um belo tema para abordar no sábado.

4 comentários:

  1. Ahhh... E bem que eu queria lê um desses maravilhosos textos que escreve para Dani. Acho lindo o amor de vocês, mesmo acompanhando de bem longe.
    Sai logo casório =P
    Beijão!!!

    P.S.: Ainda não mandei teu CD, mas está guardadinho, assim que eu tiver um tempinho dou uma corrida nos Correios e te envio, certo?

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  2. Só pra saber se estou acompanhando certo, você tinha voltado com ela há um tempo e terminou, certo?
    De qualquer forma, se é isso que os dois querem, que sejam MUITO felizes!
    Que seja eterno enquanto dure!
    Bjitos

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  3. É difícil manter o blog atualizado, sei bem como é a sensação!

    Mas acredite, melhor a qualidade do que a quantidade!

    Espero que o dia dos namorados tenha sido lindo.

    =)

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