BALANÇO DO MÊS

O "balanço do mês" é uma idéia que eu acabei de ter, e que pode me ajudar a manter a freqüência no blog. A cada mês terminado, um texto para registrar o que de bom aconteceu e também o que pode melhorar no próximo.
Pois muito bem, lá se foi o primeiro mês do ano. Um janeiro diferente, admito. Pela primeira vez, em 21 anos, passo o verão em Novo Hamburgo, abdicando das tão saudosas férias na fazenda em São Chico, algo que eu fazia desde os primórdios da minha infância.
Para amortizar o impacto de perder a temporada de três meses no campo, tive as férias coletivas, 18 dias muito bem aproveitados. Onde? Na fazenda, claro. =]
Voltei para Novo Hamburgo no dia 7, e desde lá retomei a labuta. Confesso que pensava que seria pior, tanto na parte do clima, quanto emocionalmente, mas tá tudo tranqüilo.
Janeiro é um mês amorfo em termos urbanos. O pessoal debanda para a praia, tornando o trânsito de Novo Hamburgo pelo menos digerível (existe essa palavra? Vou procurar no dicionário).

...

(Sim, existe. Vamos em frente.)

É claro que em sextas, às 18 horas, o trânsito continua uma droga, mas melhora consideravelmente, se comparado aos meses do ano letivo.
A grande perda do mês fica por conta da minha não participação da Festa na Várzea do Cedro, concentração tradicional de Guavirovas, prole a qual eu pertenço. Mas, paciência, pelo menos tirei lições valiosas desse fato, que serão muito bem usadas durante o ano.
Já o grande ganho, fica por conta de uma conquista em termos materiais. Troquei meu carro por um melhor. Fosse apenas esse o fato, nem seria tão positivo, já que eu e a Dani nos atolamos em dívidas com esse peitaço que demos. Entretanto, meus amigos ficaram tão felizes com tal acontecimento, e eu me senti tão bem com a felicidade deles, que a parte material contou pouco, valendo muito mais o sentimento de zelo que algumas pessoas demonstraram para comigo.
O tempo, por ser mestre, pode nos passar belas rasteiras. Ontem foi ano novo, hoje é fevereiro. "Em fevereiro tem carnaval", como diria Jorge Benjor. Piscou, lá se foi o mês.
Às vezes eu gostaria que certas coisas fossem diferentes, queria ver mais pessoas, aproveitar melhor o tempo com elas, retomar amizades que ficaram pelo caminho. É, nem tudo sai conforme o planejado. Bom é saber que, mesmo assim, ainda tem como ser feliz. Retroceder, nunca! Desistir, jamais! Nem a pau, Juvenal!

E era isso.

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