E AGORA?

Preciso escrever, ou vou sufocar com meus próprios pensamentos. Pelo menos as mãos pararam de suar. Tudo tem suas constatações positivas.
É, maio começou avassalador, eu diria. Apresenta-se uma semana de extremo auto-controle, exigindo da minha pessoa uma habilidade incomum de lidar com situações, como direi, inusitadas. Até agora, sucesso na missão, o que não deixa de ser surpreendente. Em alguma coisa as primaveras teriam que influenciar.
Percebo que eu não estava acostumado a caminhar às escuras. Sempre fui muito metódico, calculando até mesmo os impulsos, ou pelo menos as áreas nas quais podia cometê-los. Bastou um terreno desconhecido para as mãos voltarem a transpirar.
Mas, se é assim, porque pararam agora, justamente quando deviam exalar suor em bicas? Não sei a resposta, e aí é que está o grande xis da questão: tirem as crianças da sala, o desafio está lançado.
Quando uma atitude é tomada a esmo, toda a sua essência é conservada, uma vez que não há tempo para alterá-la. Consumado, está. Resta saber o que vem pela frente.
Ainda vou escrever muito essa semana, mas nem tudo virá para cá. Essas poucas linhas são suficientes para mostrar que o "efeito maio" não é brincadeira, talvez meu maquiavélico subconsciente já tenha armado o circo sem nem mesmo eu perceber. Se este ano ele vai ajudar ou prejudicar, isso só Deus sabe. Ou não. Mas eu prefiro deixar pra Ele resolver, e conservar minhas mãos secas... Antes que eu esqueça: não, deixa pra lá. Escrever subliminarmente tem exigido muito da minha parca capacidade intelectual.

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