VOLTANDO AO NORMAL

E o que era pra ser brincadeira tomou proporções bem reflexivas. Falo do texto de ontem. Para um blog pouco conhecido, pulei de alegria pelos dez comentários, pois confesso que esperava, no máximo, os mesmos oito que recebi num texto recorde em abril de 2005 (e dê-lhe marketing subliminar).
Bem, quando eu falo em reflexão, deve-se ao fato de que recebi muitos elogios pelo rompante de criatividade que resultou no que escrevi. Alguns, diga-se de passagem, um pouco exagerados. Apesar da minha vaidade exacerbada, ainda me resta um pingo de modéstia, que me impede de pensar que sou tão talentoso. Que eu tenho intimidade com as palavras, vá lá, mas não sou todo esse poço de inspiração.
É por isso que, na maioria das vezes, escrevo sobre o que vivo, desabafo meus pensamentos, meus anseios e alegrias. Contudo, comparando o volume de comentários entre os dois tipos de texto, concluí que minha vida não fica tão bem em forma de texto quanto o gênero cômico, ou melhor elaborado, como queiram.
De qualquer forma, não quero ficar forçando pseudo-crônicas, pois certamente isso me faria perder a graça. Até vou tentar alternar e exercitar melhor meu lado fictício, mas o blog segue essencialmente como um espaço para partilhar minhas idéias, sejam elas pessoais, ou não.
Agradeço pelos elogios, pedidos para enviar o texto para jornal, solicitações de autógrafo, palestras e workshops, bem como a indicação para o prêmio Nobel de Literatura. Também agradeço ao presidente da Academia Brasileira de Letras pelo convite para me tornar um imortal, mas algumas farpas trocadas com o Sr. Paulo Coelho me impedem de aceitar a proposta por enquanto.
O que me importa de verdade é escrever. Essa é minha verdadeira paixão, é a válvula de escape e, porque não dizer, uma forma de comunicar-se com quem não consegue me ver com freqüência. O resto vem ao natural.
Àqueles que imprimiram o texto, a tarde de autógrafos ocorrerá domingo, no Bourbon Shopping de Novo Hamburgo, na praça de alimentação.

Um abraço!

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