BALANÇO DO MÊS (6)

E junho foi embora. Levou consigo o primeiro semestre de 2007 e a consciência de que o ano está voando. Mas, tudo bem, é sempre assim, nunca muda.
Analisando rapidamente o primeiro semestre, continuo afirmando que este ano segue sendo infinitamente mais proveitoso do que o anterior, pelo menos no que diz respeito à parte emocional e psicológica. À excessão de junho, os outros meses foram bastante bons e muito bem aproveitados e, mesmo diante dos percalços, tenho mantido a cabeça erguida e o otimismo, característica não tão presente em 2006.
Bem, no que diz respeito ao mês que passou, classifico-o como o mais complicado e nefasto até agora. Se maio terminou com velório, junho abriu seus trabalhos colocando-me novamente frente a um caixão. Sete dias após a perda de uma tia, outra irmã da minha avó faleceu, fato aqui já relatado.
Além disso, outros pormenores (nem tão menores assim) ocorreram pelas bandas de São Chico, mas eu preferi não externar nos textos, para não dar um tom melancólico ao que estava andando tão bem. A questão é que estamos num momento familiar que requer muita união e decisões importantes para a garantia do bom andamento do futuro da família.
Outro fator prejudicial foi (e é) o frio. Neurônios congelados representam a não-garantia de bons assuntos. Tudo fica mais frívolo e encolhido (constatação humilhante, por sinal), inclusive a criatividade. Há quem goste, o que eu respeito solenemente, mas eu preciso de sol, de luz, de manga curta, de gotículas de suor. É claro que não sou a favor de fritar ovo no asfalto a 40 graus, mas que dá saudade daqueles agradáveis 25 das manhãs de verão, isso dá.
Alguns bailes povoaram o mês, festas juninas, irmãozinho hospitalizado (e já curado), afirmação de amizades blogueiras, boas descobertas e elogios, enfim, junho oscilou dentro do esperado, afora os contratempos.
Sempre saudando os novos visitantes e agradecendo muito àqueles que fizeram do Que Momento sua leitura diária, afirmo-lhes que a culto à escrita tem sido uma terapia interessantíssima. Cada opinião, cada elogio, tudo serve muito para o meu crescimento como pessoa, o que considero como principal fator positivo na manutenção de um blog.
Estão abertos os trabalhos do mês de julho, que, junto a agosto, protagonizam a fase mais chata do ano, ou seja, dois meses sem nenhum feriado. Excetuando-se, naturalmente, o estudantes felizardos que gozam as férias de inverno, grupo do qual eu já não faço mais parte há algum tempo.
Fechando o post de hoje com um momento propaganda: a quem não conhece meus avós, postei hoje no meu fotolog uma montagem com eles, que me emociona só de admirar. Sintam-se à vontade para visitar. =)

Boa semana e bom mês a todos nós.

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