Balanço do Mês (10)

Outubro? Cadê? Já foi. É, amigos, lá se vai mais uma folhinha no calendário. Ah, e que adorável que foi a danada... Este último mês foi uma deliciosa redundância de todos os elogios e todas as vezes que elegi algum mês como tendo sido o melhor até então.
A verdade é que todos os meses têm algo de especial e deixam alguma espécie de aprendizado. Dessa forma, outubro não foi diferente. Todos os fins-de-semana foram extremamente bem aproveitados, os dias foram intensamente vividos e a sensação de dever cumprido é um alento muito bom de se sentir.
O primeiro fato marcante foi a ida à Porto Alegre para doação de sangue e exame de compatibilidade em prol do menino Eduardo Prestes, que inclusive virou conto. Uma experiência marcante, que me fez enxergar o quanto ainda vale à pena tentar ser uma pessoa solidária.
Logo após, veio o feriado. Alguém aí não ama feriados? Feriado, feriado, feriado, sintam a ressonância mágica dessa palavra, percebam o quanto ela soa como música para os ouvidos. Comparando: “eu te amo”; “semana que vem tem feriado”. Conseguiram perceber a maravilha que as duas frases transmitem? Pois é, feriado é quase um sentimento...
Muita cantoria também povoou os últimos trinta dias. O tempo passa, e o coral ocupa espaços cada vez maiores na minha vida. Tivemos a belíssima Mostra de Artes da Raios de Sol, o Festival de Coros do Vale-do-Sinos (belíssimo) e, neste último fim-de-semana, como já citado pelo Marquinhos, recebemos o coro do Uruguai, enriquecendo-me culturalmente uma barbaridade.
Aliás, cabe aqui um espaço para esse episódio sobre o qual ainda não escrevi. Foram os dias mais estafantes dos últimos tempos, mas, em compensação, foi uma experiência marcante. Nem eu tinha conhecimento do quanto é bom o meu espanhol. Gente, eu sou bilíngüe e não sabia! Fiz as vezes de intérprete, alegrei-me por entender os uruguaios (tá certo que eles “hablavam despacio”, mas, mesmo assim), conversei sobre futebol com eles e foi muito divertido e interessante.
Domingo fomos para Gramado e Canela, na Serra Gaúcha, onde passamos um dia agradabilíssimo, repleto de paisagens lindas e aconchegantes. Ainda prefiro minha amada São Chico, mas as outras cidades da Serra também são um algo. Se vocês não conhecem, dêem um jeito de visitar, porque vale à pena.
Quando fui dormir, após quase tê-lo feito na volta, enquanto dirigia, estava com o rosto torrado do sol, a cabeça latejando de cansaço e a sensação de êxito na minha participação na hospedagem. Ah, y saludos cordiales a mis nuevos amigos, Andrius y Franco, personas muy buenas y cón un grán corazón, caso eles venham a (tentar) ler este texto.
E, pra encerrar, mas não menos importante, cabe dizer que outubro foi o mês “o amor está no ar”. A começar pela veia poética, deveras evidente e delatora do meu estado de graça, através do meu esforço em transformar em palavras o que sinto. Estou numa fase muito feliz e otimista, e o namoro tem grande participação nessa positividade. Como me escreveu o Jader, citando Mário Quintana, “o amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.”
É esperando que tudo isso perdure que encerro o balanço de outubro. Não demorem muito em suas piscadas. Novembro pode passar tão rápido, que nem nos dê tempo de perceber...

0 comentários:

Postar um comentário

<< >>