Balanço do Mês (12)

Dezembro é encerramento, fim de ciclo, Natal, amigo-secreto, férias, enfim, muitas coisas em um só mês. Trocando em miúdos, reúne todas as características necessárias para ser um mês adorável na vida de qualquer um.
Meu fim de ano, hoje, está maravilhoso. Porém, comecemos pelo começo, de preferência. Aliás, falar de começo num mês que representa o fim é, no mínimo, contraditório. Quando inicia dezembro, todos passam a desejar boas festas aos outros, organizar encerramentos no trabalho, na escola, no time de futebol e em qualquer atividade que se tenha e exercido durante o ano.
No coral, muitas apresentações natalinas, musiquinhas fofas e fáceis de decorar, tudo em ritmo de Feliz Natal e próspero Ano Novo. Pessoalmente, consegui livrar-me de participar de algum amigo-secreto. Não gosto, considero perda de tempo. Além disso, se é amigo, pra que ser secreto? Fora o trabalho de comprar qualquer porcaria para presentear, representando duas coisas que eu desgosto: gastar e comprar presentes. Não tenho habilidades para escolher algo que agrade o outro, o que gera o medo da pessoa não gostar e eu ficar numa situação desconcertante.
Bueno, mas dezembro não resumiu-se a isso, felizmente. Após quase um mês, voltei à fazenda, onde passei um delicioso fim-de-semana na companhia da Ana (vide orkut). Uma semana depois, vieram as tão sonhadas, amadas, idolatradas, salve, salve, férias! Ah, que bênção divina!
O pontapé inicial deu-se viajando para conhecer mais uma parte da família da minha doce namorada, numa cidadezinha bucólica, hospitaleira e aconchegante, chamada Barra do Ouro. Estando em férias, então, foi mais do que perfeito.
Depois, veio o Natal, com suas comemorações de praxe, espírito natalino cristalizado e tudo aquilo que é inerente à data. Não que eu esteja me tornando um rabugento anticomemorações, mas ainda não concordo com certos sentimentos que são cultivados apenas nesta época (vide o texto Todo dia é dia de Natal).
O que me alegra mesmo falar é das minhas doces férias. Ah, como é bom tirar férias! Ainda mais quando elas significam ir para a fazenda, dormir muito, comer muito, não se preocupar em fazer a barba, ler um livro em espanhol, andar muito a cavalo, respirar ar puro, assistir a um episódio de Chaves que nunca tinha visto, assistir a uma overdose de Chaves e desenhos animados, me inteirar do que acontece na novela das oito, enfim, incorporar o típico espírito de quem está em férias, dispensar o relógio, desligar o celular e viver uma vida desregrada e feliz. Que acaba dia 7 de janeiro.
Detalhes à parte, dezembro sempre é bom. Fecha com chave de ouro (e férias) mais um ano que, felizmente, não passou em vão. Que venha o tal 2008, e seja o que Deus quiser. E agora, para não perder a última piada infame de 2007, quero lhes comunicar que só volto a escrever no ano que vem! =]
Até lá!

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