Um dia bom

"Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso." (Provérbio Chinês)

Depois de muito tempo, eis que começo uma semana verdadeiramente feliz. Sei que nos últimos tempos o meu rico espaço está mais para muro das lamentações do que para um blog propriamente dito. Mas, como o propósito sempre foi efetivamente transparecer o que passa em meus momentos, não se pode dizer que estou de todo errado.
Por mais simples e irrisório que possa parecer, às vezes meia-dúzia de palavras bem colocadas são, sim, capazes de fazer alguém sorrir. Já experimentei diversas vezes a sensação de proporcionar isso para algumas pessoas, e agora felizmente me orgulho em afirmar que o mesmo aconteceu comigo. Aquela história de luz no fim do túnel, manja? Não há quem não se alegre quando isso ocorre.
Quando me propus a ser um cara diferente e passei a sentir essa mudança concretamente, foi como se Sílvio Santos abrisse as portas da esperança na minha vida. Após um período de choro e ranger de dentes, consegui tomar um rumo, enxergar um norte e ter a certeza de que finalmente havia encontrado um caminho sério para trilhar. Isso porque, durante a minha vida, sempre procurei ser uma pessoa boa, ainda que falha. Aprendi, seguindo vários exemplos na minha família, que fazer tudo visando o lado certo das coisas sempre é recompensador no final.
Errei, pois, várias vezes. Há situações em que, mesmo quando se enxerga o erro, algum parafuso se desprende do cérebro e acabo cometendo falhas que, mais adiante, são classificadas unicamente como as maiores merdas da minha vida.
A diferença é que eu sempre procurei a resiliência. Até nas piores horas, quando tenho os pensamentos mais mórbidos, tento respirar fundo, contar os botões da camisa e pensar que é passageiro. É bem verdade que, no olho do furacão, se costuma pensar que tudo está perdido e, consequentemente, as considerações externadas não são lá as mais animadoras. De todo modo, passa.
Nesse momento é que entra o incentivo. É quando as pessoas começam a perceber a mudança e comungam dela. Essa é a hora mais gratificante de todas, uma vez que se consegue provar ao outro que, de fato, houve evolução. Nos últimos dias, por sinal, esse tem sido o meu combustível, mostrar que é de verdade, é sério e, finalmente, é o que eu decidi para o resto de meus dias.
Não se trata de nada concreto, mas é o menor sinal de positividade que me traz grande alegria nessa segunda-feira escaldante que dá início a fevereiro. Eu gosto de ser feliz, gosto de estar alegre, otimista e, principalmente, fico radiante em conseguir isso vindo de atitudes tão simples da pessoa que me inspira o tempo todo e faz acreditar que a vida vale à pena ser vivida com intensidade e entrega total. É o sinal cativo de que dias melhores virão. Graças a Deus!

PS: Ah, e antes que eu seja linchado, por favor, não acreditem naquela história de fumar do último texto… Basta conhecer o meu histórico para saber que se trata de pura licença poética.

2 comentários:

  1. Nossa, deixa eu começar pelo final: que alívio! Papai Noel voltou a existir, as borboletas estão voando novamente e os passarinhos cantando uma sinfonia do Beethoven.
    Tu fumar, realmente, era só o que faltava, hehehe.

    E que bom (agora sim, ao texto de hoje) que está em uma fase boa da vida. E se isso aqui foi um muro das lamentações, não é algo ruim, serve pra isso também, né?

    E o ditado que inicia o texto e lembrou, sei lá por quê, daquele outro "amigo é aquele que te ama apesar de te conhecer bem". E eu sou teu amigo cara, e acho que mesmo que tu fumasse eu ia dar um jeito de te aguentar.

    Um abraço, alarme falso de incêndio! (fumaça, fogo, entende? hsuahsaushaushausausuha)

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  2. Nem te li, mas apareci logo para retribuir o comentário carinhoso.
    Estou naquela fase sem inspiração nenhuma, mas logo ela volta.
    Volto aqui depois para te lê.
    Beijo no coração, amigo!

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