A revolta

Fico imaginando que tipo de macumba pode ter acometido este blog e, consequentemente, a minha pessoa, de modo que após uma pétrea sexta-feira 13 do mês de maio - outrora protagonista de dilemas funestos - meu espaço literário predileto tenha ficado órfão de textos, postagens e falácias, aquelas minhas abobrinhas de sempre.
Qual terá sido o calibre da urucubaca? Agora mesmo, antes de iniciar estas linhas parcas, mesmo com este início desencorajado já fermentando no cérebro, eu já estava prestes a desligar o computador e rumar para o berço, onde neste momento ressona minha adorada esposa (é, eu casei, e isto ainda será abordado noutra oportunidade) e onde também eu deveria estar de barriga pra cima repousando o esqueleto para dar início a mais um dia tedioso às 6 horas da manhã.

Mas, não.

Foi assim, com dois advérbios, que me deixei levar pela revolta. Algo entre a vontade de voltar a escrever e a necessidade de abalroar os vossos olhos de noites serenas com minhas experiências estúpidas, as quais mascaro com um pouco de humor rechonchudo e sem nutrientes, mas que agrada a alguns e, oxalá, levou-me a escrever quinhentas e tantas vezes por aqui nos últimos sete anos.
Devo confessar-lhes que, apesar de muito feliz na vida de recém-casado, não ando lá muito satisfeito com outras esferas da minha existência. Não sei se por força do sacramento adquirido, mas nos últimos tempos tenho estado muito suscetível a reflexões de comerciais de margarina, daquelas que marejam os olhos e talicoisa.
Dito isto, e já tão perto da meia-noite, usarei as linhas de agora apenas para ratificar publicamente uma singela, porém significativa afirmação: a partir de hoje, voltarei a escrever. Talvez ainda enferrujado em virtude do longo tempo afastado das letras - eu que ultimamente ando respirando futebol até demais - ainda assim não deixarei de tentar.

Aguardem, e veremos no que dá.

Que momento!

2 comentários:

  1. Você voltando a escrever , e eu começando a acompanhar o blog.
    Escreva, reescreva. :)

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  2. Que felicidade que sinto ao ver que meu irmão voltou a escrever! =D

    Abraço,
    Cláudio

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