BALANÇO DO MÊS (3)

Não dá pra dizer que março esvaiu-se por entre meus dedos, como areia. Pelo contrário, foi um mês bastante movimentado, que provocou mudanças drásticas na minha até então metódica e regrada vida.
Rebusquemos o último parágrafo do balanço do mês de fevereiro: "Pois é, tá aí março, um mês oposto ao que passou. Nenhum feriadinho, 31 dias, 22 dias úteis, quase cinco semanas. Se no tirico de fevereiro eu conquistei tamanha felicidade, vai dizer que não dá pra almejar coisas melhores num mês maior? Meu positivismo diz que sim!"
Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. Foi, sim, um mês longo, extenso, deu pra viver quase dois fevereiros dentro dele. Eu diria que março solidificou toda a euforia do mês anterior, tornando a felicidade mais concreta e palpável.
Mas, como diz a sábia história de Joseph Climber, a vida é uma caixinha de surpresas. Mudanças retumbantes na minha vida particular sacudiram os alicerces e provocaram espanto em muitas pessoas. Ainda não me sinto à vontade para falar sobre isso e, mesmo que me sentisse, prefiro não tornar público algo que é bastante restrito, ainda que haja quem pense que não. A única coisa que eu posso dizer é que, às vezes, quando a gente acha que tudo tende a piorar a partir de um fato, Deus mostra que um sentimento bem cultivado não morre, apenas modela-se.
Iniciei nesse mês duas atividades bastante novas na minha rotina: natação e coral. A primeira já estava nos planos, pois percebi que estava com o condicionamento físico de um chimpanzé reumático, então decidi tomar vergonha na cara e fazer algo para melhorá-lo. Quanto a cantar, sempre foi um hobby, no entanto eu nunca me julguei capaz de misturar minha voz a tantas outras, fazendo disso uma atividade semanal e contínua. Confesso, estou deliciado. A música tem me feito muito bem. Tá certo que nem tudo é tão harmônico quanto o desejado, mas pra isso existe o tempo e a familiarização com as melodias, às vezes tão difíceis de cantar. Fiquei faceiro com os elogios à minha voz, e isso fez minha vaidade subir 33% na Bovespa. =D
Ah, também teve o acampamento, um capítulo à parte dentro do mês. Também outra atividade da qual eu ainda não tivera o privilégio de participar. Acho que extravasei toda a avacalhação acumulada no meu ser, seja por danças sexualmente duvidosas, seja exercitando a violência no futebol de sabão, ou não deixando os outros dormirem com musiquinhas viciantes. Destaque para dois amigos, cujas respectivas amizades protagonizaram mais um capítulo especial no acampamento, fechando-o com chave de ouro. E dá-lhe trio!
Na última semana, lesionei o joelho, o que, além de me deixar rengo e cocho, está rendendo uma bela preocupação. Estou começando a achar que é mais sério do que eu imaginava. Merda de bosta (desculpem, mas eu precisava escrever isso).
Fechando a folhinha do calendário que passou, iniciei a preparação para a Páscoa. O espírito de vida nova vem sendo trabalhado desde o início do ano, mas ainda existem algumas coisas que devem ser ressuscitadas na minha vida, e nada melhor do que a reflexão para ajudar nesse sentido. Ainda tenho que decidir o que vai morrer na Sexta-feira Santa, e o que vai ressuscitar no Domingo. Tá difícil...

E que venha abril.

Não costumo citar nomes nos meus textos para não gerar ciúmes, mas hoje é impossível evitar (assim como o será daqui a 11 dias): Andi, minha querida amiga, feliz aniversário. Que Deus te ilumine sempre. =D

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