Fico pensando, matutando,
enquanto ouço um chamamé
e ao som do ronco da gaita
eu me perco planejando
frente a um copo de café
enfrentar a saudade baita.
Misturado na canção
o linguajar fica campeiro
corcoveando o pensamento,
esporeando o coração
num refrego caborteiro
me esgualepa o sentimento.
Ao mesmo tempo, a gramática,
me aborda solenemente
indagando o que é preciso
frente a esta problemática
e implora que eu agüente
não enxergar seu sorriso.
Prossegue o mesmo gaiteiro
a florear os teclados
de uma melodia ventena
e eu ali, no entrevero,
com os miolos encravados
nesta saudade pequena.
Enroscado na mistura
de ansiedade e gauchismo
esporeio a agonia
e relembro aquela ternura
recuperando o otimismo
de encontrar a alegria.
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Há 2 dias
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