A LUZ QUE BRILHA NO TÚNEL

Essa é uma semana muito mais de textos pessoais do que qualquer outra coisa. Historicamente, o mês de maio vem tendo um retrospecto negativo na minha vida nos últimos anos, mas, a julgar pelos acontecimentos recentes, vislumbro a tão sonhada reviravolta em 2007.
Não é segredo para ninguém que um dos fatores que mais tem contribuído na ala positiva é a minha participação no coral, ainda recente, mas já com uma intensidade no mínimo curiosa.
Sábado nos reunimos novamente, e a expressão "que momento" não poderia ser mais apropriada para a noite que tivemos. Apesar do baixo quórum, a parte qualitativa superou toda e qualquer expectativa, presenteando-nos com uma virada de noite regada de boas risadas.
Tenho o costume de tentar conhecer as pessoas pelo olhar, de absorver seus sentimentos, de perceber a índole, coisas que às vezes nem as palavras conseguem tornar explícitas. E qual não é a minha satisfação ao ver, cada vez mais, o quanto essas pessoas têm o olhar límpido, hospitaleiro, dotado de uma simplicidade que completa, que provoca a felicidade da maneira mais íntegra possível. É aquela coisa de conversar olho no olho, de usar a sinceridade não como virtude, mas como necessidade. O caráter prodigioso é implícito nas atitudes, sem precisar ser exaltado como uma flor no meio dos espinhos.
Em suma, tudo o que eu sempre quis encontrar num grupo, ali está. Que esse tipo de declaração não desmereça minhas amizades antigas e igualmente verdadeiras, ainda que poucas. Até porque, quem é meu amigo mesmo vai compreender o peso que estas palavras significam para mim, pois conhecem a minha busca pelos sentimentos sinceros e também sabem da minha necessidade de um novo horizonte.
É uma oportunidade de conquistar meu espaço em um grupo novo, de apresentar minhas virtudes, de partilhar bons sentimentos e alicerçar amizades sólidas. É trocar a frase "amigo de verdade perdoa os defeitos do outro", por "amigo de verdade convive com os defeitos do outro como se eles não existissem".
Continuo com a política de não citar nomes, mas agradeço aos companheiros de crícket, escova, Worms, música e muitas risadas (escondendo os detalhes sórdidos) por terem proporcionado este momento de diversão e belo início de convivência.
Tudo isso torna-me otimista quanto ao que vem pela frente, e com força suficiente para encarar o temido mês de maio.

Um grande abraço!

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