SÓ RESTARAM OS CHOCOLATES

Ah, o aconchego do lar. Fazia tempo que eu não escrevia do computador de casa. Aqui há maior tranquilidade, sem a pressão de estar matando trabalho para escrever (o que, diga-se de passagem, eu até que supero com certa naturalidade e, porque não dizer, uma tremenda cara-de-pau), ao som de minhas músicas prediletas, na paisagem bucólica do meu quarto...Neste espaço, produzi tantos de meus textos, tantas idéias aqui brotaram, isso sem falar nas inúmeras amizades via internet e incontáveis risadas debruçado sobre o teclado.

Pois é, amigos, lá se foi o tão esperado feriadão de Páscoa. A bem da verdade, convenhamos que feriado nada mais é do que uma ilusão da classe operária. A visão libertadora dos três dias de descanso transfigura-se rapidamente (em mais ou menos três dias ¬¬) na volta à cruel rotina de todos os dias. Mas, estamos aqui para isso, não é? Então, toquemos ficha.

Posso afirmar-lhes que aproveitei intensamente meus dias de ócio, tanto acordado, quanto dormindo. O ar do campo, o minuano gelado na garganta, resfriados, nariz entupido, paracetamol, febre...opa, não era bem disso que eu pretendia falar. =D
O silêncio que impera naquela fazenda é indescritível. Aliás, em se tratando de silêncio, nada mais natural do que a ausência de palavras, não (adoro as infames, hehe)? É, estou espirituoso hoje. Fruto do meu passeio, deveras proveitoso e positivo. Também consegui refletir um pouco acerca dos meus atos, das possíveis saídas para aplacar os erros, das estratégias para dar seguimento aos acertos.
Pensei nos meus amigos, naqueles que já não convivem mais tão de perto, seja por falta de vontade de manter contato, seja por impossibilidade de horários (a verdade é que o primeiro acaba gerando o segundo...). Contudo, alegrei-me também ao sentir saudades daqueles que prosseguem comigo na caminhada e, mais ainda, os que estão firmando seus lugares na minha vida nos últimos tempos. Novos companheiros, novas histórias, fica tudo naquela história de vida nova da Páscoa e tudo o mais. Sempre tenho a esperança de que "esse vai ser pra sempre", quando alguém conquista a minha confiança. Até porque a esperança é a última que morre, e numa dessas a gente pode ter a felicidade de acertar em cheio.

Também quis poder escrever durante os dias em que estive lá, partilhar minhas idéias do momento, tudo o que borbulhava nos entrementes mais profundos do meu cérebro. Aliás, cabe aqui um agradecimento aos amigos que têm lido e dividido comigo este espaço, que nunca conseguiu existir sem a leitura dos amigos. Nunca consegui levar adiante o projeto de escrever só para mim. Não sei se por uma questão social, ou de vaidade aguçada, mas eu gosto que as pessoas leiam o que escrevo, pouco importa se gostem, ou não (tá, eu admito, eu prefiro que gostem, mas estou aprendendo a lidar melhor com as críticas). E, graças à minha insistência marketeira e auto-promocional, hoje tenho aqui vários amigos acompanhando e dando suas opiniões a respeito de minhas palavras.

Mais uma semana, amigos. Surpreende-me a passagem acelerada do tempo, mas afaga-me a felicidade que ele me traz. Já estamos mais para meio do ano, do que para começo, e isso assusta num primeiro momento, mas o ano segue com o saldo positivo, o que é motivo de glórias e comemorações.

Por hoje, somente essas pequenas divagações. Porque escrever também é conversar. E conversar é se comunicar. E, sim, eu gosto de me comunicar. =D

Um abraço!

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