GAME OVER

Foi uma semana conturbada, não houve quem não percebesse. Mudei de humor mais vezes do que mudei de camisa, pensei mil coisas, busquei várias respostas, não encontrei nenhuma. Deixei mensagens subliminares, tentei me controlar, me descontrolei, enfim, fui o mais contraditório possível.
Mas, tenho em mente que tudo pelo que passamos na vida nos deixa uma lição. Resta agora juntar os cacos, colar os pedacinhos e tocar o barco, pois a vida também é composta de frustrações. Na moral da história de hoje, um ditado bem conhecido: nem tudo que reluz é ouro.
No fim das contas, bem que foi proveitoso. Desregulou tudo o que vinha muito regrado ultimamente, sem sobressalto nenhum pra contar história. Pelo menos me fez sentir vivo, uma espécie de ressurreição.
É, mas chega uma hora em que um homem precisa saber recuar, quiçá desistir, principalmente quando a luta é solitária. Nada de desgastes por enquanto, já bastam aqueles que carrego na mochila. Quando se tem apenas uma bala, em certos momento é melhor não atirar, ela pode fazer falta mais adiante.
A parte bem boa da história são os laços que estão estreitando-se. Começo a perceber a confiança nos olhares a mim dirigidos, os gestos de carinho e de preocupação, aos quais eu agradeço de todo coração. Na vida, aprendemos de duas formas: pelo amor, ou pela dor. Muito mais pelo segundo, diga-se de passagem, em virtude de algumas teimosias que cometemos. Tudo serve.
Eu sou defensor ferrenho da verdade, não me adapto com omissões. E toda essa sinceridade me trouxe o alívio tão desejado durante a semana. Lembro que domingo, quando iniciamos a viagem de volta de Canela, fiz minha oração solitária pela proteção do nosso ônibus e, em particular, roguei a Deus para que ele acalmasse meu coração. Demorou um pouco, mas não falhou. Ele nunca falha, ainda que aja tardiamente.
A cabeça parou de latejar, as mãos não suam mais. Isso é o mais importante. Devo mencionar que não consegui nada sozinho, e aqui quatro letras cabem com extrema importância para o sucesso de hoje: pola. Muito obrigado. Às vezes não percebemos o quanto uma palavra é importante, ou ainda uma simples atenção dispensada. Dou muito valor a isso, a bilateralidade é o primeiro passo para o sucesso em qualquer relacionamento, pois gera entrega, interesse e, conseqüentemente, desperta as afeições.
Bueno, bola pra frente. "Como está teu mês de maio?", pergunta-me uma pessoa especial, pelo simples fato de preocupar-se. Respondo: melhor do que a encomenda. Mais do que uma dor-de-cabeça, ele trouxe-me muitas reflexões, e olha que não está nem na metade ainda.
Em relação ao título, somente uma palavra me vem à mente, mas que, por si só, explica todo o resto:

RETRY?

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