Criatividade em slow motion

Uma das coisas que eu mais admiro em escritores e colunistas é a capacidade de discorrer diariamente sobre um assunto novo e que prenda a atenção do leitor. Entre as inúmeras qualidades literárias que busco, esta, sem dúvida, é uma delas. É preciso que o cérebro esteja em constante processo criativo, ou ser muito bem informado, possuidor de fontes abundantes de fatos que possam facilmente virar texto.
Meus coelhos andam escassos e a cartola, ultimamente, passa por momentos de clima semi-árido. Levando-se em conta o fato de eu não ter a maior das simpatias por opinar acerca do que acontece na atualidade, chegamos a este resultado, ou seja, o famoso ato de encher lingüiça.
Criticar o presidente, xingar o Congresso, apedrejar o caso Renan, eleger o São Paulo como virtual campeão brasileiro, comentar a queda de produção evidente do Botafogo, ou projetar os próximos jogos da dupla Gre-nal, não penso que nada disso é atrativo dentro das minhas palavras. Especular quem matou Taís? Poupem-me dessa tortura, além do que, até já começou outra novela (a qual não assisti ao primeiro capítulo, ou seja, não entenderei bulhufas daqui pra frente).
Também tenho lido poucos livros e quase não tenho ido ao cinema, o que me impede de exercer a crítica também nesse sentido. Porém, pretendo deixar o comodismo de lado e trazer um pouco mais de cultura para partilhar com os amigos.
Ultimamente, meu forte tem sido falar de sentimentos. Tá, é legalzinho, mas até eu saturo de tanta análise. Refletir é muito interessante, mas nem sempre fica bem em linhas e mais linhas, podendo até mesmo perder o foco da conversa.
Falar de mim, exclusivamente? Meu ego está longe demais para tanto. Aliás, ele mandou notícias essa semana, contou que está esquiando na Suíça com amigos e que não tem data prevista para voltar. Estamos pensando, inclusive, na possibilidade de criarmos um blog exclusivo para ele, pois, a fase é tão boa, que não sei se caberemos por muito tempo no mesmo espaço.

Fui recorrer ao Wikipédia para ver se hoje é algum dia histórico, mas tudo o que encontrei é que é o dia da Reunificação da Alemanha. Sendo assim, minhas sinceras apologias a todo povo alemão, que inclusive é colonizador de Novo Hamburgo, mas não tenho muito pra falar sobre isso.
Dessa forma, recorrerei ao meu último, frágil, desnutrido e raquítico coelhinho, que mira meu cenho com seus olhinhos vermelhos, pêlo branquinho e orelhas pontudas (ai, que saudades da Páscoa), e encerrarei o post de hoje com uma piada, algo que há tempos não pinta por aqui.

A professora propôs à turma uma redação que envolvesse três temas: sexo, religião e poder. Enquanto os demais alunos não faziam nem idéia do que escrever, Joãozinho, em três minutos, entregou sua folha para a professora e foi embora. Intrigada, pegou rapidamente o texto em mãos e leu isto: “E a rainha suspirou, dizendo: - Ah, meu Deus, que gostoso!”

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