Secou a barrosa

O esforço tremendo que fiz para escrever os dois últimos posts deixou minha criatividade abaixo do nível do mar, pelo menos por hoje. Estou aliviado por ter conseguido voltar a criar algo que preste e que realmente me agradou, mas infelizmente ainda não atingi um nível de conseguir escrever assim todos os dias.
Preciso de mais idéias. Sei lá, a condição sócio-cultural dos coalas neozelandeses, ou, quem sabe, o ciclo reprodutivo das algas existentes no Mar de Bering, algo que faça meu cérebro entrar em ebulição e inventar histórias publicáveis.
Enquanto Seu Lobo não vem, blatero. Não condeno a prática de lançar palavras a esmo, pois não deixa de ser uma forma de exercitar todo o conjunto encefálico e aprimorar o vocabulário. O que me angustia é ver o mesmo texto por muito tempo no blog. Começo a me coçar depois que o leio pela décima terceira vez, como se meus olhos implorassem por algo novo. Pequenas verrugas crescem no meu nariz, a tonalidade da pele ruma para algo entre verde-azulado e azul-esverdeado e, o que é pior, começa a me dar vontade de cantar músicas do Calypso.
Portanto, estou aqui também por uma questão de sobrevivência e integridade das minhas faculdades mentais.
Vou bem, obrigado. Muitas mudanças contundentes ocorreram nos últimos dias, e uma melhora significativa no meu humor me faz sorrir constantemente. Essa semana haverá novo feriado, o que implica em mais três dias ausente deste recinto e outro merecido descanso.
Notaram que não falei mais sobre o tempo? Gozado, né, estava mesmo pensando nisso hoje de manhã... A primavera está a meu contento, com suas temperaturas amenas e virtuosas. Os pássaros cantam com alegria, o frio foi embora e tudo está no seu curso normal.
Macacos me mordam, não consigo desenvolver um parágrafo decente. Mas, sou brasileiro, e não desisto nunca. Ainda tenho dez minutos até o almoço, e com eles a disposição para encher algumas linhas. Chato, né? Millôr Fernandes diz que o chato é aquele que conta tudo tin-tim por tin-tim, e depois ainda entra em detalhes. É mais ou menos essa a linha que segue um texto no estilo “bem-vindos à gloriosa encheção (sic?) de lingüiça”.
Enfim, minhas sinceras desculpas por tê-los feito chegar até esta linha e não acrescentar definitivamente nada às vossas vidas. Dói afirmar isso, mas todo mundo tem seus dias pífios.
Era isso. Amanhã a música da semana me salva. Louvado seja nosso senhor Cifra Club. E que Nossa Senhora da Inspiração olhe por mim o mais rápido possível.

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